Eu deveria ter sido um historiador ou um arqueólogo. Afinal gosto muito de saber o que aconteceu no passado. Quando criança, pensava em ser motorista de ambulância, policial e caminhoneiro, mas a primeira profissão de nível universitário que me chamou atenção foi a de arqueólogo. Eu devia ter uns 10 anos.
Tudo isso para falar do meu apreço por leitura de revistas velhas e seu valor histórico. Tenho em minha casa uma pilha de revistas velhas que fico relendo de vez em quando. É um exercício muito interessante, afinal podemos comparar a história recente (5, 10, 15 anos atrás) com os acontecimentos atuais. Política então é mais legal de ver, fica nítida aquele papo de que trocam os dedos e ficam os anéis.
Tenho uma recordação especial de uma entrevista de Caetano Veloso, comentando a suposta compra de votos de deputados federais promovida pelo Palácio do Planalto, ainda governado por Ficando Henrique Nervoso, para aprovar a reeleição consecutiva de cargos do executivo.
Somos um país que supostamente não tem memória, mas ainda não nos encontramos na utopia caótica de George Orwell, onde as histórias publicadas na imprensa são editadas mesmo após sua veiculação. Isso nos garante a possibilidade de visitar o passado e ver o planeta que vivíamos e comparar com o que vivemos. Acho que vamos notar poucas diferenças.
Esse tema vai continuar, afinal leio muita revista velha.
PS: Quem não conhece George Orwell não sabe o que está perdendo
Rock'n Roll
Há 15 anos
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